30 de agosto de 2017

UMA EXPOSIÇÃO ORIGINAL...


Mês passado, visitei uma exposição original: a de Nathan Sawaya que monta esculturas a partir de peças de Lego, centenas ou milhares delas. Ele era um advogado em Nova York...Montar peças de Lego em uma forma qualquer e depois transformar essa forma em outra... e mais outra... e ainda outra... era o que ele fazia quando voltava para casa após um dia de trabalho. De início, ele não pensava em fazer disso a sua arte mas, como ele mesmo diz, "a arte é essencial, não opcional..."

Como brincadeira, eu costumo chamar algumas técnicas de "pedaçudas" como, por exemplo, o mosaico, o vitral, a colagem... Com certeza a arte de Natham Sawaya também merece essa designação...

Gosto, especialmente, da possibilidade desafiadora que os pequenos pedaços oferecem: construir... desconstruir... reconstruir... Fico pensando... será que a vida não é um constante movimento de construir atitudes, emoções, pensamentos... e, muitas vezes, precisar revê-los, desconstruí-los e repensar para reconstruí-los?

Essa é uma dinâmica absolutamente criativa... e a criatividade é um tesouro do qual precisamos ter a ousadia de nos apropriar para viver uma vida que valha a pena ser vivida.

O criador do Psicodrama, Jacob Levy Moreno, fala de uma matriz de identidade onde é possível resignificar situações vividas através da experimentação de outras alternativas, questionando e podendo representar outras cenas que permitem novo olhar sobre o que aconteceu.

Aqui vai um convite na contra-mão do nosso velho hábito do "deixa como está" ou do "não tem jeito não"... Ou, nas palavras de Nathan Sawaya:
   
              "Nade contra a corrente!
                Siga seu próprio caminho!
                Descubra sua coragem interior!"

28 de agosto de 2017

ACOLHIMENTO

Hoje eu observei tantas pessoas distraídas com seus celulares, andando pela rua sem nem mesmo olhar onde vão pisar e me lembrei de um dia que foi muito importante para mim pois alguém me viu e me ouviu... Eu senti acolhimento por parte de alguém que nem me conhecia...

A dra. Rachel Naomi Remem, em seu livro Histórias que Curam, afirma: "os lugares onde somos genuinamente vistos e ouvidos têm grande importância para nós. Estar lá nos lembra muito mais da nossa força e nosso valor do que tantos outros lugares pelos quais passamos". Pude confirmar isso e experimentar essa sensação.

Naquela época, eu vinha sofrendo, há semanas, uma dor sem tréguas na coluna lombar. Vinha percorrendo uma romaria de consultas, exames e tentativas frustradas de autorização de exames pelo plano de saúde, tudo para obter um diagnóstico preciso que viabilizasse a medicação necessária. 

Chegando a um consultório, aquele homem que me ouviu com atenção, me olhou nos olhos, tocou minha dor e me explicou, com toda a calma, o que, na sua opinião, podia estar acontecendo tomou a proporção de um anjo emissário de paz e acolhimento...  Não importava que ele fosse especializado em apenas um dos aspectos do meu problema e que eu não esperasse dele a solução final. Sua atitude calma fez toda a diferença para mim! Ali eu não era apenas um horário a mais na sua agenda de compromissos diários. Eu pude sentir seu interesse e cuidado legítimos. Ele me devolveu o status de pessoa que tinha importância... Foi tão gratificante!

A dra. Rachel (citada acima) diz que "os lugares em que somos vistos e ouvidos são sagrados. Eles nos lembram de nosso valor como seres humanos. Nos dão força para prosseguir. Podem até mesmo acabar nos ajudando a transformar nossa dor em sabedoria..." 

A atitude desse homem renovou minha esperança, me fez sentir mais capaz de chegar à solução. Com a ajuda desse "anjo" pude sair da posição de vencida e reencontrar minha posição de lutadora, de heroína guerreira das lutas do dia a dia. Abençoado seja ele!

Seria bom se pudéssemos todos nós reavaliar as oportunidades que deixamos escapar cotidianamente de olhar e ouvir de fato aqueles que nos cercam. Seria bom não perder uma só chance de criar um "lugar sagrado" nos nossos encontros pela vida...

25 de agosto de 2017

AFETO

Esta Mandala Vibração foi feita para alguém muito especial que curte sempre as minhas criações e que, quase sempre quer pintar junto... meu neto.
Aqui a palavra que empresta sua vibração é AFETO


Edna / Encontrarte

21 de agosto de 2017

19 de agosto de 2017

PRESENTES...

Mandalas Monograma feitas sob encomenda para presentear pessoas...

Para o casamento do Glauco e da Flávia...




Para o aniversário do Jorge...


15 de agosto de 2017

ANA

Mandala Monograma feita sob encomenda para o quarto de uma menina chamada ANA...



14 de agosto de 2017

SONHAR

Depois da reflexão é hora da imagem...
Mandala Vibração feita com a palavra SONHAR...




9 de agosto de 2017

SONHAR



Em momento de tantas decepções com o que nos cerca, de tantas injustiças cometidas impunemente, de tantas oportunidades negadas, é compreensível que os seres humanos percam a característica que mais os define, que os coloca acima de outras espécies. Estou me referindo à capacidade de SONHAR.

Para realizar, é imprescindível sonhar. As grandes descobertas foram alimentadas pelo sonhar. É ele que nos ajuda a formular nosso projeto de vida que, por sua vez, nos mantém motivados no dia-a-dia.

Sonhar pode ser compreendido em vários níveis. O mais concreto refere-se à nossa produção onírica. Desde que Freud se debruçou sobre a interpretação dos sonhos e muitos outros seguiram seu exemplo, que o conteúdo dos sonhos ganhou importância no universo da Psicologia. As teorias são muitas... A começar pela ideia de que o indivíduo sonha com os conteúdos que foram reprimidos na sua vida de vigília: se não me permito realizar, então o sonho vai realizar por mim. Ou então que sonho com o oposto do que estou vivendo, para equilibrar esses opostos, como um processo natural de homeostase psíquica. Alguns defendem a teoria de que sonhos podem ser proféticos, antecipando elementos do futuro.

É comum ouvir as pessoas rotulando seus sonhos de "maluquice"... No entanto, sonhar é uma importante atividade psíquica que usa uma linguagem simbólica que nem sempre fica clara para nós à primeira vista.

Mas há outros níveis do sonhar e, aqui, quero enfatizar o sonhar que dá colorido à vida, que estabelece caminhos, metas, realizações almejadas. Este sonhar do qual não se pode abrir mão especialmente em tempos de crise, que ilumina e traz esperança e força de vida... Esse é o sonhar que nos faz mais humanos, que nos permite manter acesa a motivação, que nos alegra e dá fé no futuro...

Precisamos muito desse sonhar! Permita-se... Experimente... Garanto que vai valer a pena...

4 de agosto de 2017

DEBORAH

Mandala Monograma criada por mim a partir do nome Deborah, alguém muito importante na minha vida...


Edna Encontrarte

1 de agosto de 2017

AMOR X DESAMOR

Há muitos anos atrás, li uma frase escrita no para-choque traseiro de um caminhão e nunca mais esqueci dela...

                     "De um ser que amamos
                     Tudo nos agrada, até os defeitos...
                     De um ser que não mais amamos
                     Tudo nos incomoda, até as qualidades..."

Quanta verdade!

Somos capazes de relevar os defeitos dos seres que nos são caros ao coração. Desculpamos, explicamos, diminuímos o peso que é dado àquela característica... Parece até que, se a pessoa tiver um defeito, não poderemos mais amá-la do mesmo jeito, com a mesma intensidade e, por isso, não podemos considerar o dito defeito.

Por outro lado, quanta intransigência em relação às pessoas que não amamos ou que deixamos de amar (como se isso fosse possível!...). Nós nos colocamos na posição de juízes severos, tentando até dar uma interpretação diferente a certas atitudes... Se a pessoa é alegre e sorridente, consideramos com desconfiança: deve ser superficial e falsa... Se a pessoa discorda de um posicionamento nosso, logo leva o rótulo de ser alguém do contra... Aquela pessoa, por conta do nosso desamor, é sempre menos do que seria o ideal ou, de forma oposta, é além do que precisaria ser, e ainda levantamos a hipótese de que é falsa...

Por que será tão difícil simplesmente aceitar cada um exatamente do jeito que é?

É incrível... mas como é difícil separar opiniões de afetos! Se alguém expõe uma opinião contrária à nossa, logo consideramos que esse alguém não tem afeto por nós. Isso nos leva a ficar ressentidos com a pessoa e, em casos extremos, a nos afastar ou romper os laços. Personalismo! É preciso aprender a não ter sempre razão... É preciso aceitar o diferente... É preciso abrir espaço em nós para o equívoco e o erro... É preciso reconhecer que o outro pode ter enxergado algo que nós ainda não conseguimos ver...

Que cada um de nós possa reunir bastante coragem e que possamos nos permitir o acerto e o erro, a luz e a sombra e, assim, sermos capazes de nos reformular e transformar para melhor...